TRE-DF promove reunião preparatória para as Eleições 2018 com Juízes de Direito e Auxiliares da Justiça Eleitoral do DF
Estiveram presentes 162 magistrados, aos quais foi entregue um manual para o pleito.
Na manhã de hoje (21), o TRE-DF promoveu uma reunião preparatória para as Eleições 2018 com juízes eleitorais e auxiliares do Distrito Federal. No encontro, foram abordados assuntos como atos preparatórios para as eleições, atuação dos juízes e Ministério Público, funcionamento do local de votação, apuração do resultado, plano de segurança, logística eleitoral , segurança das urnas eletrônicas e crimes eleitorais.
A abertura foi realizada pela Presidente do TRE-DF, a Desembargadora Carmelita Brasil, que agradeceu pela presença dos juízes e reforçou que o Tribunal estará à disposição deles durante o período eleitoral. Em seguida, o Vice-Presidente e Corregedor, o Desembargador Waldir Leôncio, ressaltou os desafios que surgem com as alterações na legislação, mas que a competência dos magistrados fará com que as eleições transcorram da melhor forma possível.
Em seguida, o Coordenador de Planejamento, Estratégia e Gestão do TRE-DF, Marcello Soutto Mayor, apresentou a logística eleitoral aos juízes. Ele trouxe um cenário do pleito, dados do eleitorado e da estrutura envolvida na realização das eleições. Entre as informações, destacou que nessas eleições o número de polos de transmissão saltou para 594, ou seja, a transmissão ocorrerá in loco em 97,21% dos locais de votação.
O Desembargador Eleitoral Hector Valverde também compôs a mesa e falou sobre a Escola Judiciária Eleitoral, aproveitando a oportunidade para convidar os magistrados a participar dos importantes projetos sociais da escola, tais como o Eleitor do Futuro, que leva as urnas para as escolas do Distrito Federal com o objetivo de trabalhar conceitos de cidadania e a importância do voto desde a infância.
A seguir, o Secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação, Ricardo Negrão, falou sobre a segurança das urnas eletrônicas, que completam 22 anos atualmente. “Ela é motivo de orgulho para o Brasil. Nós fazemos eleições em todo o mundo. É uma urna que funciona desde grandes metrópoles a tribos indígenas”, reforçou o Secretário. Ele explicou que o sistema das urnas é desvinculado de redes de comunicação, não sendo possível acessar os dispositivos internos. Ressaltou que a urna não se conecta a nenhuma rede (stand alone), possui lacres digitais e físicos, assinados por juízes eleitorais. Explicou as auditorias realizadas, como o procedimento da votação paralela e uma novidade nessas eleições no DF: a possibilidade de escanear os boletins de urna com QR code e comparar com os dados divulgados no site do TSE.
Ao final, o Juiz Edson Lima Costa ministrou um curso sobre impugnações de eleitor, Poder de Polícia e crimes eleitorais.