TRE-DF firma acordo de cooperação para combate ao capacitismo
A parceria foi estabelecida em evento virtual foi realizado pelo TRE-AP em parceria com os Regionais do Rio Grande do Norte e Distrito Federal
A Comissão de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), em parceria com o TRE-RN e o TRE-DF, realizaram nesta quinta-feira (26), palestra virtual de combate ao capacitismo. O conteúdo foi ministrado pela professora Talyta Pontes, psicóloga e pedagoga, com transmissão ao vivo no canal da do TRE-AP no YouTube.
Na ocasião, o TRE-DF se comprometeu a assinar acordo de cooperação técnica com os referidos órgãos, voltada ao combate ao capacitismo. Desse modo, os entes concordam em cooperar com suas experiências técnico-científicas e de conhecimentos e recursos nas áreas de pesquisa, cidadania e ensino, objetivando ações em comum voltadas à capacitação, seminários, congressos, eleições, combate à desinformação, campanhas e ações de acessibilidade e inclusão, bem como o desenvolvimento de ações conjuntas para o cumprimento de metas específicas do CNJ.
Sobre a palestra
Promovida em conformidade com a resolução CNJ Nº 401/2021 Art. 17, que dispõe que Magistrados e servidores devem ser capacitados nos temas relacionados a Acessibilidade e Inclusão, a palestra contou com a participação de mais de 150 internautas, que acompanharam em tempo real a live e puderam participar virtualmente a partir de comentários e discussões feitas no chat da plataforma YouTube. A palestra está disponível no canal do TRE-AP para consulta (clique aqui e assista).
Ao apresentar o tema, a palestrante contextualizou a palavra “capacitismo”, explicando as vertentes em que a discriminação ocorre; os tipos de capacitismo, que são divididos em médico, recreativo e institucional, além de expor frases que configuram narrativas capacitistas: “Esse momento que o TRE está fazendo de discutir sobre o capacitismo, de fazer com que as pessoas, os servidores e colaboradores olhem para as pessoas com deficiência com um olhar de respeito, de equidade, sabendo como lidar com as diferenças, entendendo que a pessoa com deficiência pode e deve exercer seu papel social, conduzindo esses profissionais para atender essa população, que ainda é muito excluída”, destacou a professora.
O capacitismo é uma forma de discriminação contra pessoas com deficiência com base em suas capacidades físicas, sensoriais, cognitivas ou intelectuais, que dificulta a igualdade de oportunidades no ambiente social e profissional.
*Fonte: Site TRE-AP